Reflexões sobre o Impacto das Novas Tecnologias: Entre Retrocessos e Avanços
Reflexões sobre o Impacto das Novas Tecnologias: Entre Retrocessos e Avanços

Reflexões sobre o Impacto das Novas Tecnologias: Entre Retrocessos e Avanços

Se tem uma coisa que atualmente me deixa pensativo são os impactos negativos do mal uso da tecnologia na nossa sociedade. Lembro-me de quando eu fazia cursos de informática na minha adolescência para aprender a usar um computador.

Na época,  aprendi todos os comandos do windos, word, excel, powerpoint, digitação. Apesar dos cursos, naquele tempo, não me passava pela cabeça como era o uso original do computador. Eu percebia que entre as primeiras calculadoras mecânicas, o computador ENIAC e o windows XP que eu usava no curso, existia um grande hiato tecnológico que eu nem fazia ideia do que teria nesse entremeio.

Hoje em dia, boa parte das pessoas mais jovens não só desconhecem como foi a era dos computadores antigos como também vêem nos atuais smartphones uma ferramenta de distração e comunicação em redes sociais. O que a meu ver, poe em risco todo um conjunto de habilidades que as gerações de usuários mais experientes tiveram que adquirir para poder usar a tecnologia computacional.

Diante disso, preocupado em saber se as novas tecnologias de redes sociais e inteligência artificial estão nos deixando mais burros ou alienados, perguntei ao próprio chatGPT (irônico, não?!) sobre autores que falam sobre tecnologia retrô, baixa tecnologia e o impacto que as novas tecnologias estão causando na nossa sociedade.

Se você é um especialista na área e percebeu que eu falei alguma bobagem, saiba que eu sou apenas um leigo e que essa nota eu escrevo primeiramente para mim, para que eu possa dar segmento à pesquisa em busca de respostas ao meu questionamento.

Esta então foi a resposta do ChatGPT:

“Claro, existem vários autores e pensadores que discutem a importância da tecnologia retro ou baixa tecnologia para compreender as implicações das novas tecnologias. Aqui estão alguns deles:

  1. Neil Postman: Ele é conhecido por seus escritos sobre a relação entre a tecnologia e a sociedade. Seu livro “Amusing Ourselves to Death” explora como a tecnologia, em particular a televisão, está moldando nossa cultura e pensamento.
  2. Nicholas Carr: Autor do livro “The Shallows: What the Internet Is Doing to Our Brains”, Carr explora como a internet está afetando nossa capacidade de concentração e pensamento profundo.
  3. Jaron Lanier: Ele é um crítico da direção que a tecnologia está tomando e escreveu o livro “Ten Arguments for Deleting Your Social Media Accounts Right Now”, onde discute os efeitos negativos das mídias sociais e da tecnologia em geral.
  4. Sherry Turkle: Ela investiga as interações humanas com a tecnologia e seus impactos na sociedade. Seu livro “Alone Together” explora como as tecnologias estão afetando nossa capacidade de conexão e empatia.
  5. Andrew Keen: O livro “The Cult of the Amateur” de Keen examina os impactos negativos da cultura participativa na internet e argumenta sobre a necessidade de expertise e qualidade na produção de conteúdo.
  6. Erik Davis: Autor de “TechGnosis: Myth, Magic, and Mysticism in the Age of Information”, Davis explora as relações entre espiritualidade, tecnologia e cultura, olhando para a tecnologia de uma perspectiva mais ampla.
  7. Lewis Mumford: Embora não seja contemporâneo, os trabalhos de Mumford, como “Technics and Civilization”, exploram as relações entre tecnologia, cultura e sociedade, oferecendo uma visão histórica sobre o desenvolvimento tecnológico.
  8. Wendell Berry: Ele é um escritor e ativista que aborda a relação entre humanos, natureza e tecnologia. Suas obras, como “The Unsettling of America”, enfocam a importância da tecnologia de baixa escala e da conexão com a terra.
  9. Douglas Rushkoff: Seu livro “Present Shock: When Everything Happens Now” discute como a tecnologia está mudando nossa percepção do tempo e do presente, afetando nossa sociedade e cultura.
  10. Kevin Kelly: Embora ele seja mais conhecido por sua visão otimista da tecnologia, em livros como “What Technology Wants”, ele explora como as tecnologias emergentes interagem com a cultura humana.

Esses autores oferecem perspectivas valiosas sobre os desafios e oportunidades apresentados pela tecnologia moderna e podem ajudar a compreender melhor as implicações das novas tecnologias nas nossas vidas e sociedade.”

 

Fazendo aqui uma pesquisa rápida sobre o Neil Postman e o livro citado, cheguei neste vídeo do Arata Academy, onde o Seity Arata resume o livro para a sua audiência. Estou compartilhando aqui até mesmo para que eu possa voltar outras vezes neste post e aprofundar esta discussão.

 

Tem muita gente fazendo um uso destrutivo de toda alta tecnologia que desenvolvemos até hoje. Será que não seria o caso de passarmos por alguns perrengues que alguns cientistas e engenheiros do século passado também passaram a fim de conhecermos como parte desse aparato que hoje usamos foi construído.

Aqui vai um resumo do livro do Nicholas Charr A geração superficial – O que a internet está fazendo com os nossos cérebros. (Até o momento da escrita dessa nota, eu ainda não vi o resumo nem vi o livro).

Em seguida, quero deixar registrado aqui este vídeo do Douglas Rushkoff (confesso que só achei conteúdo dele em inglês – tem horas que meu cérebro é meio preguiçoso e dá prioridades a conteúdos em língua portuguesa e essa preguiça não é boa)

Não vi o vídeo abaixo, mas estou deixando salvo aqui para ver em breve

 

Desde criança sempre tive esse pensamento. Gosto de desconstruir, ver como tudo funciona e depois reconstruir. Por isso vejo nas tecnolgias mais antigas e mais analógicas um refúgio diante de todos os males que a internet de agora vem causando aos seres humanos. E que impactos são esses? Somente para deixar registrado aqui, perguntei novamente ao chatgpt qual é a treta do Richard Stallman com as Big Techs, não que eu não soubesse, mas preciso de um ponto para introduzir a discussão, caso você que está lendo não saiba:

Richard Stallman é um conhecido ativista do software livre e defensor das liberdades digitais. Ele fundou o movimento Software Livre e iniciou o desenvolvimento do sistema operacional GNU. Stallman é conhecido por suas críticas às Big Techs (grandes empresas de tecnologia) e suas preocupações em relação à privacidade, liberdade do usuário e controle sobre a tecnologia. Algumas das principais preocupações que Stallman e outros ativistas compartilham em relação às Big Techs incluem:

  1. Monopólio e Concentração de Poder: Grandes empresas de tecnologia, como Google, Amazon, Facebook e Apple, têm acumulado um grande poder e influência sobre a internet e a tecnologia em geral. Isso pode levar a um monopólio de mercado, onde poucas empresas dominam setores inteiros, o que pode limitar a concorrência e inovação.
  2. Coleta de Dados e Privacidade: Muitas Big Techs coletam enormes quantidades de dados dos usuários, o que pode levantar preocupações em relação à privacidade e ao uso indevido dessas informações. Stallman e outros ativistas argumentam que os usuários não têm controle adequado sobre seus dados pessoais e que essas empresas podem usar esses dados para fins comerciais ou até mesmo governamentais.
  3. Software Proprietário: Stallman é um defensor fervoroso do software livre, que enfatiza a importância de disponibilizar o código-fonte dos programas para que os usuários possam estudar, modificar e compartilhar livremente. Ele critica as Big Techs por promoverem o uso de software proprietário, que não permite essa liberdade aos usuários.
  4. Fechamento do Ecossistema: Muitas das Big Techs criaram ecossistemas fechados em torno de seus produtos e serviços, tornando difícil para os usuários migrarem para outras plataformas ou usarem produtos de terceiros. Isso pode limitar a escolha dos usuários e sua capacidade de controlar plenamente suas experiências tecnológicas.
  5. Impactos Sociais e Culturais: Stallman também aborda os impactos sociais e culturais das Big Techs, incluindo a desigualdade digital, o impacto na democracia e a manipulação de algoritmos que moldam o que as pessoas veem e consomem online.”

Perguntei ainda sobre outros ativistas que, a exemplo de Stallman desenvolvem um trabalho de conscientização das pessoas acerca dos impactos causados pela tecnologia e esta foi a resposta:

Há vários outros ativistas que compartilham preocupações semelhantes às de Richard Stallman em relação às questões de privacidade, liberdade digital, concentração de poder e impactos sociais das grandes empresas de tecnologia. Alguns desses ativistas incluem:

  1. Edward Snowden: O ex-analista da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA) é conhecido por vazar informações sobre os programas de vigilância em massa conduzidos pelo governo dos EUA. Snowden levantou sérias preocupações sobre a invasão de privacidade e os riscos à liberdade individual em um mundo digitalmente conectado.
  2. Cory Doctorow: Escritor, ativista e defensor do software livre, Doctorow aborda questões de privacidade, direitos autorais e liberdade digital em seus trabalhos e discursos. Ele também é um crítico das restrições tecnológicas que podem prejudicar os usuários.
  3. Bruce Schneier: Schneier é um especialista em segurança cibernética e autor de vários livros sobre segurança e privacidade. Ele frequentemente comenta sobre os riscos de vigilância em massa, coleta de dados e a importância de proteger a privacidade dos cidadãos.
  4. Aral Balkan: Fundador do Ind.ie, Balkan é um defensor da tecnologia ética e descentralizada. Ele se preocupa com o impacto das Big Techs na privacidade e autonomia dos usuários e promove alternativas que colocam o controle nas mãos das pessoas.
  5. Tristan Harris: Antigo designer ético do Google, Harris é fundador do Center for Humane Technology. Ele se preocupa com a manipulação e o vício em tecnologia, bem como com os efeitos negativos das redes sociais e da economia da atenção.
  6. Joanna Rutkowska: Especialista em segurança da computação, Rutkowska fundou o projeto Qubes OS, que visa melhorar a segurança e a privacidade dos usuários por meio da virtualização. Ela é uma crítica das ameaças à privacidade e à segurança na era digital.
  7. Renée DiResta: DiResta se concentra em desinformação online e manipulação de plataformas de mídia social. Ela pesquisa como as redes sociais podem ser usadas para disseminar informações falsas e prejudicar a democracia.

Esses ativistas, assim como Richard Stallman, trabalham para aumentar a conscientização sobre os desafios associados às grandes empresas de tecnologia e para promover uma abordagem mais ética, inclusiva e centrada no usuário no desenvolvimento e uso da tecnologia.

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